Anunciantes concentram esforços em conversão durante a Páscoa, mas funil completo traz mais retorno

Time Carretel • 15 de abril de 2025

A cada nova data sazonal, o mercado publicitário se movimenta com intensidade para capturar a atenção e o bolso do consumidor. E quando falamos da Páscoa, esse cenário se intensifica: a combinação de aumento no consumo e apelo emocional cria uma oportunidade de ouro para marcas de diversos segmentos.


Mas será que os anunciantes estão investindo de forma eficiente nesse período? De acordo com um novo estudo da Uncover, a resposta pode não ser tão óbvia. A pesquisa revela que, embora a maioria das marcas concentre grande parte do seu orçamento em ações de conversão, os melhores resultados vêm de estratégias que cobrem toda a jornada de compra.



📊 Como os investimentos são distribuídos na Páscoa?

O estudo mostra que, em média, 46% do orçamento de mídia durante a Páscoa é destinado à conversão — ou seja, à parte final do funil, onde o objetivo é claro: gerar vendas. Essa concentração indica que muitas marcas estão apostando pesado na performance, tentando capitalizar o aumento de interesse e consumo do período.


Contudo, essa estatística não significa que quase metade das empresas investe apenas na conversão, mas sim que essa fase do funil recebe, proporcionalmente, quase metade dos recursos disponíveis. O restante se divide entre:


  • Topo do funil (awareness): 50%
  • Meio do funil (consideração): apenas 4%


Esse dado chama atenção para um desequilíbrio estratégico: a fase de consideração segue negligenciada, mesmo sendo essencial para transformar interesse em intenção de compra.


🚀 Por que o foco exclusivo em conversão pode ser um problema?


Imagine um funil com a parte de cima muito larga (awareness), a parte do meio quase inexistente e uma base estreita tentando absorver tudo. Esse é o retrato de muitas campanhas atuais.


Concentrar o investimento no fundo do funil pode até gerar bons resultados de curto prazo, especialmente em datas com alta propensão de compra, como a Páscoa. Mas essa estratégia ignora a construção de marca e a nutrição do público, etapas fundamentais para garantir crescimento sustentável e escalável.


Além disso, quando se aposta apenas na conversão, o custo por aquisição tende a subir com o tempo, já que o público aquecido se esgota rapidamente e as campanhas precisam trabalhar com leads mais frios (ou menos qualificados).


A importância de estratégias de funil completo (Full Funnel)

A pesquisa da Uncover trouxe um dado revelador: campanhas que atuam em todas as etapas da jornada do consumidor apresentaram o maior ROAS (Retorno sobre Investimento Publicitário).


Confira os resultados médios:

  • Full Funnel: R$ 8,90 de retorno para cada real investido
  • Topo-Fim (sem consideração): R$ 4,20
  • Apenas topo do funil: R$ 4,50
  • Apenas fundo do funil (conversão): R$ 3,20


Esses números evidenciam o poder da integração: campanhas bem estruturadas, que combinam branding, consideração e conversão, entregam mais que o dobro do retorno de estratégias focadas só em performance.


Quais canais entregam maior retorno e incremento?

Segundo o estudo, alguns canais se destacaram por sua eficiência em ROAS e pelo potencial de incremento de resultados:


Canais com melhor performance (ROAS + incrementalidade):

  • Marketing de influência
  • Afiliados
  • Meta Ads (Facebook e Instagram)
  • Cinema e rádio


Canais com maior potencial de incremento:

  • Google Ads
  • Meta Ads
  • Televisão
  • TikTok Ads
  • Influenciadores digitais


Esse mix evidencia que as campanhas mais eficazes são aquelas que combinam performance com construção de marca. A presença em múltiplos canais amplia o alcance, reforça a mensagem e cria familiaridade com a marca — elementos essenciais para um funil bem alimentado.


🎯 Como aplicar isso na prática?


Aqui vão algumas ações que sua marca pode adotar para potencializar os resultados nas campanhas sazonais — como a Páscoa — e ao longo de todo o ano:

  1. Planeje com antecedência: datas sazonais exigem preparação. Mapeie o comportamento do consumidor e defina objetivos claros para cada fase da jornada.
  2. Crie campanhas específicas para cada etapa do funil: não use o mesmo criativo para todos os públicos. Adapte a linguagem, os canais e as ofertas conforme a intenção de busca.
  3. Integre SEO e SEM: trabalhe palavras-chave transacionais e informacionais. Combine conteúdo de blog, landing pages otimizadas e anúncios com alta segmentação.
  4. Aproveite a SGE com conteúdos otimizados e contextuais: use dados estruturados, FAQs e estratégias de EEAT (expertise, autoridade, confiabilidade) para ganhar visibilidade em experiências de busca generativa.
  5. Diversifique seus canais de mídia: não dependa apenas de Google ou Meta. Teste novos formatos e plataformas — especialmente aquelas com alta taxa de engajamento, como TikTok e influenciadores.
  6. Mensuração e ajuste contínuo: acompanhe o ROAS por etapa e por canal. Avalie também métricas como tempo de consideração, taxa de rejeição e atribuição multitoque.


🎬 Conclusão: a construção de marca ainda é o melhor investimento


A Páscoa é um bom exemplo de como as marcas se movimentam para capturar oportunidades rápidas de venda. Mas é também um ótimo momento para reforçar a presença digital, criar vínculos com o consumidor e construir diferenciais de longo prazo.

Investir em awareness e consideração não significa abandonar a performance, mas sim alimentá-la com mais consistência e eficiência. Com a chegada da SGE e a transformação nos hábitos de busca, quem dominar o funil completo será lembrado não só na hora da compra, mas também nas futuras decisões do consumidor.



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Blog - Carretel Mídia

Por Time Carretel 30 de abril de 2025
A dúvida que paira no ar digital Em 2020, parecia que todo mundo tinha um podcast. O formato virou febre: da mesa do bar à reunião de pauta nas marcas. Mas, em 2025, muita gente começou a se perguntar: podcast saturou? Ainda vale investir? Ou estamos vendo só mais um hype digital se esvaziando? Se essa pergunta já te travou no planejamento de conteúdo, respira que esse post é pra desenrolar isso com você. O crescimento desacelerou. Mas isso é o fim? Vamos ser sinceros: o boom já passou. Os dados mostram que, sim, a criação de novos podcasts desacelerou. E isso é natural em qualquer tendência de adoção em massa. Mas isso não significa saturação no sentido negativo da palavra, significa amadurecimento. A audiência se sofisticou. Quer profundidade, consistência e não só conversa jogada ao vento. O ouvinte hoje é mais exigente, mas também mais fiel quando encontra valor real. Dados que desenrolam o cenário: Segundo a Reuters Institute , 34% dos brasileiros escutam podcasts semanalmente. O Spotify anunciou crescimento na escuta de podcasts em mercados emergentes, incluindo o Brasil. Marcas que têm uma estratégia clara de conteúdo em áudio seguem crescendo em awareness e lembrança. Então por que parece que saturou? Porque todo mundo quis fazer igual, mas nem todo mundo teve estratégia . O resultado? Uma enxurrada de programas mal editados, sem formato definido e que pararam no episódio 5. E aí rola aquela sensação de “tá todo mundo fazendo a mesma coisa”... Mas a real é que a maior parte não está fazendo bem feito. Quando o podcast funciona de verdade: Está conectado a uma estratégia de conteúdo maior (YouTube, blog, redes). Tem recorte de pauta claro e propósito editorial. Trabalha distribuição, cortes, SEO de episódios e tráfego. Tem consistência, e não só na frequência, mas na qualidade também. Podcast ainda vale a pena? Sim, se você fizer direito. Podcast virou commodity pra quem copia. Mas pra quem tem visão, ainda é uma mina de ouro . Quer ver por quê? 1. Atenção prolongada Enquanto um vídeo no feed segura 10 segundos, o tempo médio de escuta de um podcast pode chegar a 25 minutos. Isso é ouro em um mundo de distrações. 2. Autoridade e posicionamento Nada constrói autoridade como ouvir alguém explicar um tema por 30 minutos com profundidade. Se for com storytelling, então... é mágica. 3. Recorte e reaproveitamento Um episódio pode virar dezenas de cortes, carrosséis, citações em blog, newsletter... Se bem planejado, é uma máquina de distribuição de conteúdo. 4. Formatos nativos de monetização Além de brand awareness, tem dinheiro real na mesa: patrocínios, programas de afiliados, produtos próprios, assinatura, branded content... O jogo é amplo. Podcast hacking: o que a gente acredita aqui na Carretel Na Carretel, a gente não lança podcast só pra ter mais um canal. A gente desenrola estratégia de ponta a ponta : da pauta ao tráfego, do vídeo no YouTube ao SEO do título, passando pela edição cinematográfica. Acreditamos que podcast é muito mais que um canal. É uma plataforma de autoridade e geração de demanda , quando bem desenhada.  Quer ver na prática? Conheça nosso método Podcast Hacking que já transformou vozes em marcas líderes. Conclusão: podcast não morreu. O amadorismo sim. Se você ainda está se perguntando se podcast saturou, talvez esteja perguntando errado. O que saturou foi o improviso, a falta de estratégia e o conteúdo sem contexto. Mas pra quem tem visão, planejamento e um time que sabe o que faz, o podcast ainda é uma das formas mais poderosas de construir autoridade e audiência.
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O avanço das parcerias com influenciadores digitais: o que esperar de 2025 O marketing de influência já não é mais uma tendência: tornou-se uma das engrenagens centrais da publicidade moderna. Um novo levantamento feito pela Sprout Social revelou que 59% dos profissionais de marketing planejam aumentar seus investimentos em parcerias com influenciadores em 2025 . O dado reforça o quanto os creators são considerados estratégicos para atingir o público de forma genuína, especialmente em campanhas de performance. Entre os principais objetivos dessa expansão estão: Reconhecimento de marca (66%) Aumento de engajamento com a audiência (59%) Fortalecimento da credibilidade da marca (55%) Apesar de importantes, metas como fidelização de clientes (45%) e cocriação de produtos (33%) ainda não estão no topo das prioridades — pelo menos por enquanto. Influenciadores como ponte entre marcas e audiências Fábio Gonçalves, executivo da Viral Nation, destaca que os creators deixaram de ser apenas vitrines digitais para se tornarem líderes de comunidade e embaixadores de marca . A atuação deles é capaz de transformar campanhas genéricas em experiências personalizadas e autênticas, exatamente o que o consumidor moderno espera ao se deparar com conteúdos em ambientes digitais. A autenticidade, aliás, é um dos pilares do sucesso das campanhas de influência. Quando bem planejadas, essas ações geram resultados concretos, com ROI previsível e mensurável . Isso está diretamente relacionado ao comportamento atual do consumidor, que busca recomendações de confiança e se engaja com criadores que realmente se conectam com seus interesses e valores. O impacto de grandes eventos na influência digital Eventos de grande repercussão, como Rock in Rio, Coachella, Fórmula 1 e Super Bowl, são verdadeiras vitrines para o marketing de influência. Eles funcionam como catalisadores de engajamento, oferecendo às marcas oportunidades únicas de conectar emocionalmente com milhões de consumidores ao redor do mundo. Caso Rock in Rio: autenticidade como diferencial No caso do Rock in Rio, um estudo da Wake Creators mostrou que 88% dos influenciadores destacaram a importância de contar histórias reais sobre suas experiências no evento. Não foram apenas os grandes nomes que brilharam: os microinfluenciadores também desempenharam um papel decisivo , por compartilharem visões mais próximas do cotidiano dos seguidores, o que agrega confiabilidade à mensagem da marca. Segundo pesquisa da HubSpot, mais de 90% dos consumidores confiam mais nas recomendações de influenciadores do que em propagandas tradicionais — um dado que reforça a importância dessa conexão orgânica. Caso Fórmula 1: influência digital acelera com o público jovem A Fórmula 1 também se reinventou com o apoio dos creators. Um estudo apontou que 92% dos influenciadores entrevistados acompanham o evento e produzem conteúdo sobre ele , tornando a F1 mais acessível a públicos jovens e diversos. Redes sociais como TikTok, Instagram e YouTube desempenham papel central nesse processo, conectando marcas com novos nichos de mercado. Boas práticas para campanhas com influenciadores Escolha baseada em dados : Use plataformas com inteligência artificial e machine learning para identificar os creators mais compatíveis com sua marca. Inclua o influenciador na criação : Permita que o creator participe do desenvolvimento da campanha para garantir autenticidade e ressonância com o público. Aposte em abordagens multicanais : Estenda a presença da marca para eventos físicos, experiências digitais e interações sociais. Mantenha consistência de mensagem : Alinhe os valores da marca com os conteúdos dos influenciadores para evitar ruídos de comunicação. Valorize a comunidade : Trate os creators como parceiros estratégicos e não apenas como mídia. Isso fortalece o relacionamento e a entrega dos resultados. Conclusão: creators como ativos estratégicos do marketing moderno O crescimento do marketing de influência mostra que investir em relacionamentos autênticos com creators é essencial para o sucesso das marcas em 2025. Seja para gerar reconhecimento, aumentar o engajamento ou impulsionar conversões, a presença estratégica de influenciadores — de todos os tamanhos — se mostra cada vez mais vital. A creator economy está consolidada. E sua marca, está preparada para essa transformação?
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